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O que colocar (ou não) no prato?

Ter uma dieta saudável deveria ser premissa em qualquer idade. Para tirar o melhor proveito do seu suplemento 40+, vamos explicar tim-tim por tim-tim o básico sobre uma refeição mais completa para mulheres na menopausa e perimenopausa. Assim, seu suplemento irá agir como complemento da sua alimentação de forma muito mais eficaz na manutenção da sua saúde. 

Dietas muito restritivas não costumam ser uma boa escolha. Isso porque elas levam a importantes deficiências nutricionais, principalmente de minerais e vitaminas, após o período da dieta. E, depois dos 40, esse tipo de dieta fica ainda pior porque nessa fase, a regeneração óssea é mais lenta e a perda de músculos já está em andamento fazendo com que a carência desses nutrientes possa acelerar esses processos. 

Outra dica importante é: sempre coma proteínas! Necessária desde que nascemos, a proteína é fundamental para a formação, manutenção e reposição de muitos tecidos, particularmente, de uma boa massa muscular. E, depois dos 40, esse nutriente acaba se tornando ainda mais fundamental porque é a partir dessa idade que os músculos e ossos começam a diminuir em nosso corpo. Precisamos ter uma boa reserva de músculos para, no futuro, ficarmos protegidos de doenças crônicas e quedas que são muito comuns, principalmente, nos idosos.

Os alimentos de origem animal (carne, frango, peixes e ovos) são considerados as melhores fontes porque oferecem os aminoácidos que o corpo não fabrica. Mas será que é melhor carne branca ou vermelha? Bom, vale lembrar que apesar da carne vermelha carregar proteínas valiosíssimas, além de muito ferro, o abuso pode ser desfavorável a longo prazo. Isso porque as chamadas carnes gordas como miúdos, bacon, costela, vísceras como fígado e coração, pernil, pele do frango e embutidos (salsichão, salsicha, mortadela, salame), são ricos em gorduras saturadas aumentando o risco cardiovascular. Ao se preparar carnes, deve-se remover a gordura aparente e a pele (no caso de aves), pois a gordura penetra no interior da carne durante o preparo.

O ideal é comer um bife de 100g (equivalente ao tamanho de da palma da mão) duas vezes por semana e optar por cortes magros cozidos, assados ou grelhados e, nos outros dias da semana priorizar peixes, ovos, lácteos, leguminosas e castanhas. Lembrando que é sempre melhor consumir carnes um pouco mais mal passadas, pois aquela crostinha dourada esconde substâncias nocivas à nossa saúde. Aprecie um churrasco, claro, mas com moderação.

Já no reino vegetal, encontramos proteínas, principalmente no feijão, ervilha, grão de bico, quinoa e lentilha, mas, é importante lembrar, com menores teores.